1/31/2022

Basquete: Bruno Caboclo brilha e São Paulo vence a 3ª na Champions

O São Paulo encaminhou a classificação à fase final da Champions League das Américas, torneio equivalente à Libertadores no basquete masculino. Nesta segunda-feira (31), o Tricolor derrotou o Nacional (Uruguai) por 89 a 73 na Antel Arena, na capital uruguaia Montevidéu, pela terceira rodada da competição.

O ala Bruno Caboclo foi o protagonista da vitória são-paulina, anotando 30 pontos e apanhando nove rebotes, quase um duplo-duplo. O camisa 50 ainda teve um aproveitamento de 80% nos arremessos de quadra, com 85,7% de acerto nas bolas de três pontos.

Com 100% de aproveitamento, os paulistas lideram o Grupo B com três vitórias e seis pontos. Adversário são-paulino desta terça-feira (1), também na Antel Arena, às 22h (horário de Brasília), o Quimsa (Argentina) é o segundo, com uma vitória, uma derrota e três pontos. O Nacional também soma três pontos, mas perdeu as três partidas que disputou até o momento e está na lanterna.

Na primeira fase da Champions, os 12 participantes estão divididos em quatro grupos, sendo que os dois primeiros avançam ao mata-mata. Os times jogam entre si nas chaves em três turnos, cada um deles na sede de um dos clubes. O próximo turno do Grupo B será no ginásio do Morumbi, em São Paulo, entre 11 e 13 de março.

Os uruguaios foram melhores na metade inicial do primeiro quarto, abrindo nove pontos de vantagem, liderados pelo ala-pivô Johndre Jefferson e pelo ala Dominique Morrison. Coube a Bruno Caboclo comandar a reação do São Paulo, com eficiência nas bolas de três pontos e nos rebotes. O Tricolor finalizou a parcial com dois pontos a mais e aumentou a diferença nos dez minutos seguintes, indo para o intervalo com 45 a 37 no placar.

Os paulistas não diminuíram o ritmo no terceiro quarto, desta vez com o ala-pivô Marquinhos e o ala Shamell Stallworth sendo os protagonistas, anotando, juntos, 18 dos 24 pontos da equipe na parcial. Com boa vantagem no placar, o técnico Bruno Mortari rodou o elenco e descansou os principais jogadores nos dez minutos finais, pensando no compromisso de terça.

Minas em quadra

Outra equipe brasileira em quadra nesta terça-feira em Montevidéu é o Minas Tênis Clube, que enfrenta o Obras Sanitarias (Argentina) às 19h. Os mineiros somam quatro pontos (duas vitórias) e estão em segundo no Grupo C. A liderança é do Bigua (Uruguai), que venceu o Obras por 92 a 81 nesta segunda. Os uruguaios têm cinco pontos (dois triunfos e uma derrota).

Flamengo classificado

O Flamengo foi o primeiro time brasileiro a se garantir no mata-mata ao manter a liderança do Grupo D após o encerramento do segundo turno, realizado no ginásio La Bombonerita, em Buenos Aires (Argentina). Após bater o Universidad de Concepción (Chile) por 82 a 66 no sábado (29), o Rubro-Negro perdeu por 71 a 68 para o anfitrião Boca Juniors no domingo (30).

Cariocas e argentinos somam sete pontos, ambos com três vitórias e uma derrota. O terceiro e último turno da chave será disputado entre os dias 11 e 13 de março na Casa do Esporte, em Concepción (Chile).



Chuvas causam 21 mortes em São Paulo

As chuvas que atingem o estado de São Paulo desde a última sexta-feira (31) já causaram 21 mortes. Segundo a Defesa Civil estadual, oito das vítimas eram crianças e 11 pessoas ainda estão desaparecidas.

Os óbitos foram registrados em oito municípios. Em Várzea Paulista, no interior do estado, morreram cinco pessoas. Em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, também foram cinco vítimas. Ainda região metropolitana, em Francisco Morato, os temporais deixaram quatro mortos e em Embu das Artes, três.

De acordo com a Defesa Civil, a chuva tem causado diversos danos, como alagamentos, queda de árvores, deslizamentos e interdições em rodovias.

Os estragos deixaram 660 famílias desabrigadas ou desalojadas em todo o estado.

Para conter os danos causados pelas chuvas, o governo estadual liberou R$ 15 milhões para atender 10 municípios.



Receita paga hoje lote residual de restituição do IRPF de janeiro

Mais de 240 mil contribuintes vão recerber hoje (31) o crédito bancário relativo ao lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do mês de janeiro de 2022. O pagamento da restituição será feito diretamente na conta bancária informada na declaração de Imposto de Renda.

De acordo com a Receita Federal, a soma dos valores restituídos é de R$ 281.936.411,15. Desse total, R$ 96.664.742,30 são referentes a contribuintes que têm prioridade legal, sendo 3.586 contribuintes idosos acima de 80 anos, 28.358 contribuintes entre 60 e 79 anos, 2.129 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 9.233 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Foram contemplados ainda 197.438 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 16 de janeiro deste ano.

Para consultar o lote residual, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, em Consultar a Restituição. Se identificar alguma pendência na declaração, pode retificá-la, corrigindo as informações erradas.

A Receita Federal disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o contribuinte pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate a restituição no prazo de um ano, deverá solicitá-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos, Meu Imposto de Renda e clicando em Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.



Antaq abre consulta pública sobre desestatização do Porto de Santos

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) abre hoje (31) consulta pública para receber sugestões e contribuições sobre a desestatização do Porto de Santos (SP). Os interessados têm até o dia 16 de março para contribuir, exclusivamente, por formulário eletrônico disponível na internet.

“Caso o interessado não disponha dos recursos necessários para o envio da contribuição por meio do formulário eletrônico, poderá fazê-lo utilizando o computador da Secretaria-Geral (SGE) desta agência, em Brasília (DF), ou nas suas unidades regionais, cujos endereços se encontram disponíveis no portal da Antaq. As contribuições recebidas serão disponibilizadas aos interessados no site da agência”, informou, em nota, a Antaq.

Concessão

Segundo a agência, o prazo de concessão do terminal portuário será de 35 anos, prorrogável por mais 5 anos. Os investimentos previstos para adequação da infraestrutura do porto totalizam R$ 16 bilhões. Esses investimentos deverão ser feitos ao longo da vigência do contrato.

A outorga inicial será de R$ 1,383 bilhão, “além de contribuição variável ao Poder Concedente equivalente a 2,25% ao ano sobre a receita bruta consolidada”, informa a Antaq.

Caberá ao futuro concessionário pagar, também, uma taxa anual de fiscalização de R$ 6,422 milhões à Antaq. Esse valor custeará o trabalho de fiscalização e regulação no modelo de concessão.

Ainda segundo a Antaq, arrendatários, detentores de Contratos de Transição, armadores, transportadores marítimos, operadores portuários, Terminais de Uso Privado do complexo portuário, concessionários de ferrovias que operem no Porto de Santos, bem como empresas pertencentes ao grupo econômico poderão participar do certame, “mas com limitação de share de 15% de participação individual e de 40% quando integrarem consórcio junto a outros grupos da mesma natureza”.

De acordo com o modelo proposto pela Antaq, está previsto um aporte financeiro de aproximadamente R$ 3 bilhões, a serem pagos pelo futuro concessionário, para a construção de um túnel que ligará os municípios de Santos e Guarujá.



Rio de Janeiro vacina crianças de 6 e 7 anos contra a covid-19

O município do Rio de Janeiro dá prosseguimento ao calendário de vacinação de crianças contra a covid-19 esta semana. Podem comparecer aos postos hoje (31) as meninas de 7 anos e amanhã é a vez dos meninos dessa idade.

Na quarta-feira (2) o dia é reservado para a repescagem de quem tem 7 anos ou mais e na quinta-feira podem receber a primeira dose as meninas de 6 anos. O cronograma segue com três dias para cada idade até o dia 9 de fevereiro, quando ocorre a repescagem para 5 anos ou mais.

Até o momento, as vacinas disponíveis contra a covid-19 foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação em crianças a partir dos 5 anos.

As doses da Pfizer tem formulação e dosagem específicas para o público infantil a partir dessa idade. Já a CoronaVac, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, pode ser administrada com a mesma fórmula e dosagem em crianças a partir dos 6 anos.

As crianças de 5 a 11 anos com deficiência ou comorbidade podem comparecer aos postos de vacinação em qualquer dia, independentemente da idade reservada no calendário. Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde SMS vacinou 135,6 mil crianças contra a covid-19, das 560 mil estimadas no município.

De acordo com o Ministério da Saúde, um carregamento com 1,8 milhão de doses pediátricas da Pfizer foi antecipado do dia 3 de fevereiro para hoje e deve ser distribuído aos estados durante a semana.



Sem Censura desta segunda recebe a ministra Damares Alves

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, é a convidada da jornalista Marina Machado no programa Sem Censura desta segunda-feira (31). Ela falará sobre perspectivas das ações sociais desenvolvidas pelo governo federal e investimentos na proteção e garantia de direitos de populações vulneráveis.

Damares também fará balanço das atividades da pasta no enfrentamento à pandemia de covid-19, que coordenou a distribuição de cestas de alimentos para famílias indígenas e quilombolas.

Damares nasceu no Paraná em 1964, mas morou no Nordeste - Bahia e Alagoas - desde os seis anos de idade. É educadora e advogada. Defensora dos direitos humanos, na década de 80 foi uma das fundadoras do Comitê Estadual do Movimento Nacional de Meninas e Meninos de Sergipe, cuja função social é a proteção de crianças em situação de rua. Nessa época, também atuou como defensora dos direitos das mulheres pescadoras e trabalhadoras do campo.

Há mais de 20 anos no Congresso Nacional, é considerada referência no combate à pedofilia e proteção da infância e pelos direitos das crianças com deficiência e vítimas do infanticídio indígena. Desde 2019 está à frente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Participam desta edição, como debatedores convidados, Gustavo Uribe, da CNN Brasil, e Renata Varandas, da Record.

O programa Sem Censura vai ao ar toda segunda, às 21h, na TV Brasil, logo após a novela A Escrava Isaura, com transmissão para todo o país em TV aberta, por intermédio das emissoras afiliadas à Rede Nacional de Comunicação Pública – TV, gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e por outras plataformas, como Facebook, Twitter e Youtube, onde o público pode participar usando a hashtag #SemCensura.

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Mágicos relatam dificuldades e descobertas durante pandemia

 

O Dia Mundial do Mágico, comemorado hoje (31), presta homenagem aos mestres da arte de criar ilusões para pessoas de todas as idades. A data foi escolhida por marcar a morte do santo católico italiano São João Bosco, em 31 de janeiro de 1888 que, segundo a história, também era mágico, e foi escolhido como padroeiro desses profissionais. João Melchior Bosco, nome de nascimento do santo, trabalhou com mágica durante a adolescência a fim de ganhar dinheiro para ajudar na renda familiar.

Nos últimos dois anos, em função da pandemia de covid-19, as associações de mágicos e ilusionistas têm se ressentido das apresentações e reuniões presenciais entre seus membros. O diretor social do Círculo Brasileiro de Ilusionismo (CBI), Igor Millordi, disse que os mágicos da entidade estão “segurando” encontros presenciais e confraternizações por causa da pandemia, adotando reuniões online.

O presidente do CBI, Henri Sardou, afirmou que a expectativa é retornar às atividades presenciais ao longo deste ano. Para isso, precisam encontrar nova sede que abrigue também a biblioteca de livros raros da entidade. “A gente está em busca de uma sede para colocar esses livros à disposição, tanto dos mágicos quanto dos leigos que querem aprender mágica”. O CBI é uma das mais antigas associações de mágicos do país, fundada em 1952. “A pandemia foi muito ruim para os mágicos, tanto na parte comercial, porque os shows praticamente zeraram, quanto na das associações de mágicos, que perderam a periodicidade de encontros”.

AMI

O presidente da Academia Mineira de Ilusionismo (AMI), Hildon Dias, reforçou que a pandemia afetou fortemente a categoria porque, apesar de os mágicos serem peças fundamentais em uma festa ou espetáculo, são considerados supérfluos. “E quando se está com o orçamento apertado, a primeira coisa que se dispensa é o entretenimento mágico”. Para Dias, “a pandemia estragou tudo, porque acabou com os espetáculos, com as festinhas”.

Atualmente, apesar da variante Ômicron da covid-19, o presidente da AMI considera que as coisas já melhoraram. Voltaram as festas, com a adoção de todos os cuidados sanitários, inclusive nos teatros. Mas, no ápice da crise, muitos mágicos chegaram a passar necessidade e a depender da ajuda de colegas. A AMI tem hoje 40 mágicos filiados.

Nuamac

Alexandre Yoshida é presidente do Núcleo de Amigos Mágicos do Ceará (Nuamac) pelo segundo mandato. Ele disse que a profissão de mágico evoluiu muito no Brasil, principalmente com a chegada da internet, que facilitou a questão de contatos e de comunicação entre os mágicos brasileiros e estrangeiros. Yoshida afirmou que, no Brasil, os mágicos não são muito unidos, ao contrário do que acontece na Argentina ou na Espanha, por exemplo. “Esse individualismo impede que as coisas avancem com mais rapidez e força”, observou. Ele atribui isso também ao fator cultural.

Alexandre Yoshida concorda que a pandemia afetou muito a categoria, porque o setor de eventos foi o primeiro prejudicado e é o último que está voltando a funcionar. Por causa do avanço da variante Ômicron, a comemoração pelo Dia Mundial do Mágico foi transferida para os dias 5 e 6 de março, “se não houver novo decreto” que suspenda atividades presenciais. O Nuamac tem 19 anos de existência. É uma das associações mais ativas do Brasil. Entre mágicos profissionais e amadores, são 20 membros.

Flasoma

O congresso da Federação Latino-Americana de Sociedades Mágicas (Flasoma), que antes ocorria de dois em dois anos e  passou a ser trienal, não aconteceu no Brasil em 2020, como estava previsto, em função da pandemia. Ele seria realizado em Fortaleza, mas acabou adiado para o primeiro semestre deste ano, em formato virtual. Esse é o principal evento de mágica da América Latina e tem grande troca de experiências entre mágicos da região e e de outros países, informou Yoshida.

Crianças

Para Rodrigo Lima, ser mágico para uma plateia de crianças ”é incrível, porque a energia delas, na maioria das vezes, retroalimenta. É tão bacana a energia das crianças e seus sorrisos, que a gente sai contagiado”. Formado como analista de sistemas, Lima manteve, no início, os dois nichos de mercado. Aos 30 anos de idade, porém, descobriu que o que ele fazia por amor era a mágica.

Quem quer ser mágico deve gostar de interagir com o público e não ter vergonha de falar para as pessoas, deixar a timidez de lado e assumir a personalidade do mágico. Lima citou três pilares necessários a um bom mágico: exercitar muito bem o truque, exaustivamente; só fazer o truque uma vez, porque a mágica é a surpresa; e guardar segredo. Para viver de mágica, como faz Lima, o profissional deve beber de outras fontes, como estudar um pouco de marketingter bom relacionamento com as redes sociais, porque é onde cativa os clientes. "É nessa conexão que você vai trazer a família, as crianças e pais para contratar sua apresentação”.

Rodrigo Lima admitiu que a covid deu uma “rasteira” nos profissionais que trabalham com festas mas, em contrapartida, abriu novos caminhos. “Fui um pioneiro em fazer eventos digitais pela plataforma Zoom fora de Pernambuco, em outros estados e outros países, como a Austrália”. Recomendou aos profissionais do setor que é preciso ficar atento e se adaptar ao mercado. “Você tem duas opções: ou sentar e chorar ou ver como consegue conexão com o cliente de forma online. Para mim, deu super certo”.

Referência

Presidente da Sociedade Mágica do Brasil (Sombra), Kellys disse que existe associação de mágicos em quase todas as capitais do país, cada uma com média de 15 integrantes, no mínimo. De acordo com Kellys, na Europa e nos Estados Unidos, a mágica só perde para a caça e pesca como hobby e, muitas vezes, é indicada no combate à depressão. “Creio que seja pela interação com quem assiste e pelo envolvimento com as pessoas”.

Informou que, no Brasil, os cursos de mágica são, de maneira geral, divididos em blocos, etapas ou módulos, na maior parte ministrados por mágicos que estão pensando em se aposentar, por entidades de mágicos ou lojas que trabalham com equipamentos para a classe. A arte de iludir já foi chamada de escapismo e cria ilusões que surpreendem, escapam à lógica e enganam os nossos sentidos, em geral a nossa visão. Por isso se diz que as mãos de um mágico devem ser mais rápidas que os olhos de quem está assistindo seu número.

Famosos

O mais famoso profissional da arte de iludir de todos os tempos foi Harry Houdini. Seu nome ainda hoje é sinônimo de mágica. Começou a fazer truques com cartas de baralho e se apresentava em parques de diversão, nos Estados Unidos, no fim do século 19.

Já o pai da mágica no Brasil é João Peixoto dos Santos, natural da cidade de Formiga (MG), onde nasceu em maio de 1879. Aprendeu a fazer mágica com estrangeiros que vinham ao Brasil e, aos 19 anos, foi estudar em Paris para se aperfeiçoar. Peixoto instalou a primeira loja de mágicas do Brasil: "A Casa das Mágicas", em 1910. São de sua autoria três livros considerados referência do profissional de mágica: "Tratado Completo de Prestidigitação e Ilusionismo" (1937); Curso Prático de Prestidigitação e Ilusionismo" (1943); Trucs de Magia Selecionados" (1946).